São muitas as evidências de que a dieta alimentar desempenha um papel importante no desenvolvimento da degeneração macular relacionada à idade (DMRI), que é uma das principais causas de cegueira na população idosa. Pesquisadores da União Europeia que investigam a associação de fatores genéticos e de estilo de vida com o aparecimento da DMRI demonstraram que pessoas que aderiram a um dieta mediterrânea reduziram o risco de desenvolver estágios avançados da doença em 41%.
Existem duas forma de apresentação da DMRI – a seca e a úmida. Na DMRI seca, pequenos depósitos brancos ou amarelados, chamados drusas, formam-se na abaixo da retina, causando a deterioração da visão ao longo do tempo. Na forma úmida, vasos sanguíneos anormais crescem sob a retina e promovem vazamento de proteínas e sangue para dentro da retina. Embora mais grave, a forma úmida da doença é a única com tratamento eficaz disponível. Ainda não existe tratamento eficaz disponível para a DMRI seca.
Adaptar-se a uma dieta mediterrânea significa comer menos carne e mais peixe, legumes, frutas, legumes, grãos e azeite. Pesquisas anteriores já associavam esse hábito alimentar a uma vida mais longa, saudável e a uma menor incidência de doenças cardíacas e cognitivas. Os pesquisadores também mostraram que a ingesta isolada de um alimento específico da dieta mediterrânea não reduz esse risco, mas sim todo o conjunto composto por de ingestão de uma dieta rica nesses nutrientes.
fonte: http://www.eyerisk.eu/the-project.html